| 20/01/2009 08h52min
O quadro de desenvolvimento das lavouras de milho cultivadas em Goiatuba, no sul de Goiás, encontra-se de regular a bom, apesar da chuva muito abaixo do normal na região, destaca a unidade local da Secretaria da Agricultura do Estado.
Conforme o engenheiro-agrônomo Alceu Marques Filho, o volume de chuva registrado desde o começo do ano foi de 100 milímetros, quando o ideal seria pelo menos o dobro.
– Esse tem sido o pior clima em 16 anos. Só para comparação, em todo o mês de janeiro do ano passado havia chovido 480 milímetros e até agora estamos bem longe disso – comenta.
Diante do atual quadro climático, as perdas já são consideradas como certas, embora não haja ainda um percentual definido.
– No momento, cerca de 70% das lavouras estão entre a floração e o pendoamento e 30% em crescimento vegetativo. Em pior situação estão com as lavouras cultivadas mais tardiamente, já que o volume de chuvas em novembro e dezembro também foi muito ruim – afirma.
A expectativa
até o momento é de um rendimento médio de 6 mil quilos por hectare, que pode vir a ser reduzido. Por conta da seca nas demais regiões do país, o preço da saca de milho reagiu um pouco na região e chegou a R$ 18, ante os R$ 16 praticados no início do ano.
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