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 | 19/01/2009 16h20min

Produtor mato-grossense começa o ano sem saber quanto conseguirá plantar

Comercialização de milho segue limitada a leilões governamentais no Estado

Boletim semanal do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) divulgado nesta segunda, dia 19, mostra que o produtor iniciou 2009 com as mesmas incertezas que encerrou 2008 sobre quanto conseguirá plantar na segunda safra. Técnicos ressaltaram que, enquanto no ano passado os produtores já estavam com todos os insumos na fazenda nesta época, agora, com a soja em fase de colheita, ainda estão sendo fechados negócios. 

O relatório também destaca que, no contexto atual, até mesmo alguns produtores que já possuem tudo o que é necessário para o cultivo não têm total certeza de quanto irão semear. Nos últimos dias os negócios com milho do Estado saíram quase que exclusivamente por intermédio de leilões governamentais. Conforme o Imea, os preços indicados pelos compradores não são atraentes aos vendedores, que mesmo necessitando de espaço para armazenar a soja que logo virá do campo, preferem aguardar preços superiores.

Os valores praticados no Estado oscilaram de R$ 11,50 a R$ 15 a saca em Primavera do Leste. Em Sorriso, as indicações foram apenas nominais em torno de R$ 12 e R$ 13 a saca. Em Tangará da Serra, o preço pretendido pelos vendedores está entre R$ 14 e R$ 15, porém há compradores pretendendo pagar R$ 13.

AGÊNCIA SAFRAS
 
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