O primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, priorizou a segurança de sua aliança com os Estados Unidos em relação à opinião pública local e reiterou seu apoio moral ao início dos ataques liderados por Washington contra o Iraque.

– Neste momento, eu entendo e apóio o início do uso de força pelos Estados Unidos – disse Koizumi em entrevista coletiva realizada cerca de uma hora depois que o presidente dos EUA, George W. Bush, anunciou que a guerra ao Iraque havia começado.

Os eleitores japoneses se opõem em massa contra um ataque liderado pelos EUA ao Iraque, mas autoridades do governo japonês disseram não ter alternativa em priorizar o país que tem sido a base da diplomacia japonesa pelas últimas cinco décadas, especialmente agora com a renovada ambição nuclear da Coréia do Norte.

As tropas japonesas, no entanto, não vão lutar no Iraque. A constituição japonesa depois da Segunda Guerra Mundial renunciou à guerra como método para resolução disputas internacionais.