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 | 13/01/2009 22h42min

Brasil cai em ranking mundial de liberdade econômica

País perdeu quatro posições e está em 105º lugar, segundo levantamento

O Brasil melhorou a sua nota, mas voltou a perder posições no ranking de liberdade econômica global devido à entrada de novos países no levantamento elaborado pelo instituto conservador americano The Heritage Foundation e pelo The Wall Street Journal.

No levantamento deste ano, o Brasil tem 56,7 pontos, 0,5 a mais do que em 2007, mas perdeu quatro posições e está em 105º lugar no ranking de liberdade. Um dos motivos para a queda é que a lista atual tem 175 países, 18 a mais do que no ano passado. Com isso, o Brasil foi ultrapassado por novatos como Vanuatu, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas e Butão. A pior posição brasileira até hoje foi o 108º lugar de 1998.

Desde 2003, quando conseguiu sua melhor nota, 63,4, o país perdeu 47 posições na lista que leva em conta dez itens —liberdade financeira, direito à propriedade e tamanho do governo, etc.

O estudo faz uma série de críticas ao país: a eficiência e a qualidade dos serviços públicos são ruins, apesar dos grandes gastos governamentais, a carga tributária é alta; e o sistema judiciário e outras áreas do setor público são ineficientes e vulneráveis à corrupção.

Já no topo do ranking, a principal alteração foi a queda do Chile, que perdeu três posições e agora não está mais entre os dez primeiros: é o 11º colocado, trocando de posto com a Dinamarca. Ainda assim, ele manteve a liderança no ranking da região.

O Brasil é o 21º colocado entre 29 países, à frente, entre outros, de Argentina, Equador, Cuba, Venezuela e Haiti.

Como acontece desde 1995, quando o estudo teve início, Hong Kong é o país que tem a maior liberdade econômica.

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