| 13/01/2009 18h37min
A redução das vendas de veículos ainda não provocou demissões em algumas das principais montadoras de veículos do país, mas, já sentindo os efeitos da crise do sistema financeiro internacional, as empresas têm adotado como estratégia programas de férias coletivas e paradas técnicas.
Desde que se acentuou a crise no sistema financeiro internacional, entre setembro e outubro, a FIAT, por exemplo, manteve o quadro estável, sem programas de demissões.
Em 2008, a FIAT concedeu férias coletivas nos meses de outubro, novembro e dezembro. A fábrica da empresa em Betim (MG) teve a produção paralisada de 22 de dezembro a 4 de janeiro, com as férias dos 12 mil empregados.
Também houve paralisações de grupos menores de trabalhadores, a partir de outubro. Algumas linhas da fabricação ficaram paradas, com as férias de grupos de 1,7 mil a 2 mil funcionários. A montadora ainda não tem uma projeção em relação às novas expectativas de produção por conta da crise.
Já a montadora Ford, uma das
que mais sofre os efeitos da crise financeira nos Estados Unidos, não pretende demitir funcionários nos próximos meses no Brasil. Em dezembro, a montadora concedeu férias coletivas aos funcionários e a produção foi retomada nas fábricas da montadora no dia 2 de janeiro.
A Ford também vai fazer quatro dias de paralisações técnicas ainda este mês para ajustes nos equipamentos e melhoria do trabalho, segundo informações da assessoria de imprensa da montadora.
O grupo Peugeot-Citroën está resistindo à crise que vem gerando queda nas vendas de veículos automotores em geral. Segundo nota, houve um crescimento, em 2008, de sua participação no mercado de veículos automotores de 0,1% em relação a 2007. Os emplacamentos de carros dos grupo registraram um crescimento de 17,7% no ano, o que representa 151 mil unidades.
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