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 | 06/01/2009 09h33min

IBGE: produção industrial no Brasil cai 5,2% em novembro

Comparado com 2007, o recuo foi de 6,2%, o maior desde 2001

Atualizada às 12h24min

A produção industrial brasileira caiu 5,2% em novembro em comparação com outubro de 2008, na série com ajuste sazonal, segundo divulgou nesta terça-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação com novembro de 2007, a produção recuou 6,2%. No ano de 2008, a produção acumulou alta de 4,7% de janeiro a novembro e em 12 meses, um crescimento de 4,8%.

Os técnicos do IBGE destacaram, no documento de divulgação da pesquisa, que a queda de 5,2% na produção em novembro ante outubro é a maior apurada pelo instituto desde maio de 1995. Além disso, a queda de 6,2% em novembro ante novembro de 2007 foi a maior ante igual período do ano anterior apurada desde dezembro de 2001.

A produção de veículos automotores caiu 22,6% em novembro de 2008 ante outubro e recuou 18,3% na comparação com novembro de 2007, representando o principal impacto negativo para a produção industrial em todas as bases de comparação, segundo os dados do IBGE.

Outros impactos negativos importantes, em novembro ante outubro, foram de máquinas e equipamentos (-11,9%), edição e impressão (-14,8%), indústrias extrativas (-10,9%) e metalurgia básica (-10,2%). Na comparação com novembro de 2007, outros impactos importantes foram dados por produtos químicos (-13%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (-20,5%) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-29,7%).

IBGE revisa produção de outubro para queda de 2,8%

O IBGE divulgou nesta terça-feira uma significativa revisão no resultado da produção industrial de outubro ante setembro de 2008, que passou de queda de 1,7% apresentada anteriormente para redução de 2,8%. As revisões são resultado de introdução de novos dados na série com ajuste sazonal, segundo o coordenador de indústria do instituto, Silvio Sales.

Ele observou que à medida que vai chegando o final do ano, os efeitos de revisão com o modelo de ajuste tendem a ser maiores, por isso a mudança foi significativa. Houve revisões também nos dados de setembro ante agosto (de crescimento de 1,5% para 1,8%) e de agosto ante julho (de queda de 1,5% para recuo de 1,3%) e, ainda, de julho ante junho (1,4% para 0,8%).

Agência Estado
 
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