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Bush vê poucas chances para saída pacífica no Iraque

Estados Unidos, Grã-Bretanha e Espanha discutem se vão dar mais tempo a Saddam

Em um alerta preparando os norte-americanos para a guerra, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, disse neste sábado, dia 15, que vê poucas chances de que o Iraque se desarme pacificamente.

O alerta foi dado um dia antes do encontro que vai reunir autoridade norte-americanas, além da Grã-Bretanha e Espanha, para definir os últimos passos a um possível ataque à Saddam Hussein. Bush classificou a reunião, que ocorre neste domingo na ilha de Açores, como um último esforço diplomático para aprovação da resolução que dá um ultimato o governo de Bagdá se desarmar ou sofrer as conseqüências de uma guerra. Segundo a Casa Branca, se o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) não aprovar a resolução, o país vai partir imediatamente para a guerra.

As atenção agora se voltam para a pequena ilha de Portugal, que se torna o lugar mais importante do mundo neste domingo. Além da resolução que ainda precisa ser votada pelo países membros do Conselho, os aliados também vão discutir se dão ou não um prazo maior para que o Iraque se desarme. No encontro, também deve ficar decidido se os três países vão aceitar a decisão da ONU, mesmo que seja contrária a seus ideais bélicos ou se vão agir mesmo sem respaldo internacional.

O encontro ocorre na base aérea de Lajes, muito utilizada por militares norte-americanos durante a Guerra do Golfo (1991) e na caçada aos talibãs no Afeganistão (2001). A reunião está prevista para começar às 6h (no horário de Brasília).

Há mais de um mês, os Estados Unidos vêm tentando a aprovação da resolução que prega uma intervenção armada no país governado por Saddam Hussein. Esta semana, porém, o país decidiu adiar a votação na ONU por falta de apoio. Se qualquer um dos membros permanentes do Conselho vetar, o projeto será imediatamente descartado. França e Rússia, que são membros permanentes, afirmam que não vão aprovar a medida.

Enquanto a batalha diplomática segue nas Nações Unidas, tropas norte-americanas, britânicas e australianas se deslocam para regiões próximas ao país. Há bases no Kwait, no Mar Vermelho, no Líbano e em várias outras zonas próximas ao país árabe. Caças, tanques, bombardeiros, mísseis, porta-aviões e outros instrumentos de guerra estão no Golfo Pérsico.

A confiança em uma vitória no front é tanta que os norte-americanos já planejam o que fazer com o Iraque após a deposição de Saddam. Eles pretendem convocar iraquianos espalhados pelo mundo e descontentes com a ditadura para reconstruir o país. Após a queda do presidente, uma autoridade interina assumiria o governo. Esta junta ficaria sob comando dos Estados Unidos.

Com informações da Agência Reuters. 

 
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