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 | 24/12/2008 14h16min

Despesa de consumidores e pedidos de bens duráveis tem quedas em novembro nos EUA

Para analistas, índices mostram que talvez empresas não estejam cortando tanto seus investimentos na recessão

A despesa dos consumidores, que nos Estados Unidos equivale a mais de dois terços da atividade econômica, caiu 0,6% em novembro. Já os pedidos de bens duráveis às fábricas dos EUA caíram 1% em novembro, após uma queda de 8,4% em outubro, que foi a maior em oito anos, informou hoje o Departamento de Comércio americano.

A maioria dos analistas tinha calculado que a queda da despesa dos consumidores seria de 0,7%.

Após um aumento de 0,1% na renda pessoal em outubro, os analistas não esperavam mudanças nesse dado em novembro, mas o governo informou que os ganhos pessoais caíram 0,2% no mês passado. Já para os bens duráveis, a previsão de redução era de 3% em novembro, e o fato de que tenha sido menor que o esperado indica, segundo alguns economistas, que talvez as empresas não estejam cortando tanto seus investimentos na recessão.

Excluindo a demanda por equipamentos de transporte, que são os mais onerosos por unidade, as encomendas subiram 1,2% em novembro, o primeiro aumento em quatro meses. Também nisso os analistas esperavam uma queda de 3%.

As encomendas de bens de capital, sem uso militar e excluindo os aviões — uma medida do investimento empresarial futuro — aumentaram em 4,7%, o maior aumento desde setembro de 2006, após uma redução de 6,6% em outubro. Os pedidos de bens de transporte caíram 7,4%, liderados por uma redução de 38% na demanda de aviões comerciais.

As encomendas de computadores subiram 12%, e as de maquinarias, que em outubro tinham caído 11%, subiram 4,1% em novembro.

A despesa real disponível dos consumidores, ou seja, depois do pagamento de impostos, que em outubro tinha aumentado 0,7%, subiu 1% em novembro. Como esperavam os analistas, o núcleo da inflação medida pelo índice de preços em despesas de consumo se manteve sem mudanças em novembro, assim como ocorreu em outubro. Em um ano, essa medida da inflação, à qual o Federal Reserve (Fed, banco central americano) presta muita atenção em suas decisões sobre política monetária, subiu 1,9%.

Entenda a crise:

EFE
 
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