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 | 23/12/2008 11h41min

Empréstimos do sistema financeiro sobem e chegam a 40,3% do PIB

Crescimento foi de 2% em novembro na comparação com o mês anterior

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 1,209 trilhão no mês de novembro, valor que representa 40,3% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Em relação ao mês anterior, a alta foi de 2% e em 12 meses, de 32,8%. Os dados são do Banco Central.

As concessões de crédito caíram de R$ 157,177 bilhões em outubro para R$ 142,391 bilhões em novembro, o que representa uma redução de 9,4% no mês. No ano, a redução é de 4,9%.

Para as empresas (pessoas jurídicas), a redução foi de 10,1% no mês, com valor total de R$ 96,113 bilhões. No caso das pessoas físicas, o recuo foi de 7,8%, no valor de R$ 46,278 bilhões.

No entanto, a média diária de concessões de crédito em novembro teve alta de 4,2% no mês, com um total de R$ 7,120 bilhões. No acumulado do ano, a média diária apresentou queda de 4,9%.

Para as empresas, o aumento das concessões foi de 3,3% no mês, chegando a R$ 4,806 bilhões em novembro. No ano, houve redução na concessão de crédito de 4,2% para as pessoas jurídicas. No caso das pessoas físicas, as concessões diárias em novembro (R$ 2,314 bilhões) tiveram alta de 6% e redução de 6,3% no acumulado do ano.

Taxa de juros

A taxa geral anual de juros subiu de 42,9% em outubro para 44,1% em novembro. Para as pessoas físicas, houve redução das taxas de 54,9% para 58,7% ao ano. No caso das empresas (pessoas jurídicas), o decréscimo foi de 31,6% para 31,2%. A taxa de juros anual cobrada pelo uso do cheque especial subiu de 170,8% para 174,8% ao ano de um mês para outro. Em 12 meses, a alta da taxa do cheque especial foi de 36,1%.

No caso do crédito pessoal, que inclui operações consignadas em folha de pagamento, a taxa subiu 57,5% para 60,6% ao ano, com alta de 13,8% em 12 meses. No caso do crédito para a compra de veículos, a taxa passou de 34,1% para 37,6% ao ano, sendo que em 12 meses o aumento foi de 9,1%.

A inadimplência permaneceu estável de outubro para novembro, em 4,2%. Em 12 meses, a redução foi de 0,3%.

O spread (a diferença entre as taxas que os bancos pagam ao captar dinheiro no mercado e o juro que cobram nos empréstimos) geral subiu de 28,4 para 30,3 pontos percentuais, sendo que para as pessoas físicas passou de 39,8 para 43,6 pontos percentuais e para as empresas de 17,5 para 18,3 pontos percentuais.

Entenda a crise:

AGÊNCIA BRASIL
 
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