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 | 22/12/2008 22h11min

Jogo beneficente entre craques do futsal e futebol termina em 13 a 13 em Jaraguá do Sul

Partida terminou em 13 a 13 e donativos para os atingidos pela enchente em Santa Catarina

Emerson Gonçalves  |  emerson.goncalves@an.com.br

Exato um mês da maior tragédia da história de Jaraguá do Sul e de Santa Catarina, a Arena Jaraguá voltou a ser o centro das atenções do Estado. Se no dia 23 de novembro, a estrutura multiuso virou o quartel general da Defesa Civil no atendimento à vitimas das fortes chuvas da região, nesta segunda-feira à noite totalmente lotada a arena jaraguaense virou novamente símbolo de solidariedade.

Por iniciativa do craque das quadras Falcão e o do ex-ídolo dos gramados Bebeto, uma verdadeira legião de craques do futsal e do futebol se uniu para promover um jogo beneficente.

— Todos precisamos ajudar, não só os catarinenses como também os próprios mineiros que passam pela mesma situação — disse Vampeta, um dos craques convidados e que jogou no time de Falcão.

A equipe ainda contou com Djalminha, Fio, Pingo, o pagodeiro Salgadinho, Leco, Zetti, Mauri, Douglas, Romarinho e Edu. Já o time de Bebeto contou com Denilson, Marco Aurélio, Índio, Godoy, Fábio, Xande, Darci, Tiago, Café e Edson.

Coube ao folclórico árbitro Margarida, trajado todo de rosa, comandar o espetáculo. Brincalhão ele também interagiu de forma humorada com os torcedores e até pediu uma ola, sendo prontamente atendido.

Coube a Djalminha inaugurar o placar do jogo que terminou em 13 a 13. Porém, foi Denilson quem roubou o espetáculo e em alguns momentos ofuscou até os protagonistas Falcão e Bebeto com muita irreverência e habilidade com a bola no pé.

No intervalo, fez questão de ir ao encontro dos torcedores que se espremiam para pegar um autógrafo do ídolo do Palmeiras.

— O povo brasileiro é brincalhão por natureza. E mesmo nos momentos mais terríveis consegue superar as maiores dificuldades com muita alegria — comentou Denilson.

Público chegou cedo e colaborou

Duas horas antes do início do espetáculo beneficente, que começou às 20h30min, as dependências da Arena Jaraguá já estavam quase lotadas. De todos os lados as pessoas, chegavam com sacolas, algumas com brinquedos e outras com alimentos.

Apressadas, elas queriam entrar logo no complexo. O casal Bernardo Wasch e Cristiane Tarnoswski era um deles.

— A gente quer ver os craques sim, mas ajuda nestas horas é mais importante que qualquer coisa — comentou Bernardo, que é auxiliar de enfermagem.

Ao lado das bilheterias, já se observava um acúmulo considerável de doações. Segundo a organização do jogo, os brinquedos serão encaminhados ao grupo Breithaupt que fará a distribuição nas comunidades mais carentes do Vale do Itapocu.

Em relação ao dinheiro e aos alimentos, o próprio jogador Falcão irá fazer a triagem e distribuição dos recursos arrecadados. De qualquer forma, o craque gostou tanto da experiência que já pensa em torná-la uma tradição.

— Olha, é algo a se pensar. Este ano muitos dos amigos que convidei não puderam vir devido à proximidade com o Natal. Quem sabe nos outros anos não venham? — comentou o craque após o jogo festivo.

Para poder realizar a partida, a Arena Jaraguá recebeu uma camada de grama sintética. Os jogadores do futsal como próprio Falcão, Leco e Índio estranharam um pouco no começo, mas logo se ambientaram ao novo piso.

Luciano Moraes / 

Por iniciativa de Falcão e Bebeto, uma turma de craques do futsal e do futebol se uniu para promover jogo beneficente
Foto:  Luciano Moraes


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