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 | 11/12/2008 22h24min

Berlusconi diz que países europeus aprovam plano da UE contra crise

Plano prevê uso de 200 bilhões de euros para impulsionar economias

Os líderes da União Européia (UE) deram nesta quinta-feira seu apoio ao plano contra a crise proposto pela Comissão Européia (CE, órgão executivo do bloco europeu), que prevê destinar fundos equivalentes a 1,5% do PIB comunitário a impulsionar a atividade econômica e o emprego, segundo assegurou o premiê da Itália, Silvio Berlusconi.

Em declarações à imprensa ao término do primeiro dia do Conselho Europeu que começou hoje em Bruxelas, Berlusconi assinalou que todos os países estão de acordo com o número de 1,5% colocado pelo executivo comunitário.

Planejamento

Bruxelas acredita que a economia européia requer uma injeção de cerca de 200 bilhões de euros para sair da recessão.

A maior parte dessa quantia, 170 bilhões de euros, virá de contribuições dos Estados-membros, enquanto os bilhões de euros restantes sairão do orçamento comunitário e do Banco Europeu de Investimentos.

Riscos

A Alemanha, maior economia da UE, tinha se mostrado até agora reticente a aprovar novas medidas conjuntas, porque não quer pôr em risco sua equilibrada situação orçamentária e por preferir esperar conhecer o resultado das que já iniciou.

Porém, ao término do jantar em que debateram qual deve ser a resposta comunitária à crise econômica, Berlusconi deixou claro que houve "consenso" em torno da colocação da comissão.

O primeiro-ministro da Itália reconheceu, em todo caso, que "é muito difícil encontrar idéias novas" para resistir a forte desaceleração que atravessa a economia européia.

O premier ressaltou, assim, ser fundamental incentivar a demanda e considerou que, por isso, é preciso se esforçar para transmitir aos cidadãos que seu comportamento dependerá da profundidade e a extensão da crise.

Entenda a crise

EFE
Olivier Hoslet, EFE  / 

Berlusconi assinalou que todos os países do bloco estão de acordo com a proposta colocada pelo executivo comunitário
Foto:  Olivier Hoslet, EFE


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