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 | 02/12/2008 09h

Opositores chegam a acordo para abrir aeroporto na Tailândia

Nesta terça-feira o aeroporto de Suvarnabhumide foi aberto para vôos de carga

Um líder dos manifestantes que ocupam há uma semana o aeroporto internacional de Suvarnabhumi, em Bangcoc, anunciou hoje a reabertura do terminal também para vôos comerciais, que poderão ser retomados nas próximas 24 horas. Nesta terça-feira, ele foi reaberto aos vôos de carga.

Somkiat Pongpaiboon, dirigente da Aliança do Povo para a Democracia, confirmou o acordo alcançado com a Autoridade Aeroportuária da Tailândia para que os ativistas comecem a sair do aeroporto e os primeiros aviões comecem a decolar.

Um total de 2,42 milhões de toneladas de carga passou por Suvarnabhumi nos últimos dois anos, além de 38,5 milhões de passageiros entre outubro de 2007 e agosto de 2008. O presidente da Aeroportos da Tailândia, Serirat Pasutanond, disse que seriam necessários pelo menos sete dias para poder garantir que todas os serviços do aeroporto para o transporte de pessoas estejam em condições, incluindo os sistemas e programas eletrônicos, que terão que ser reiniciados.

A paralisação de Suvarnabhumi, além do prejuízo ao turismo e às exportações e importações, principais motores da economia, representa perdas diárias de US$ 1,5 milhão só em pedágios por aterrissagens e decolagens.

A Aliança, que também ocupa desde a semana passada o aeroporto antigo de Don Muang, cerca de 30 quilômetros ao norte de Bangcoc, deixou na segunda-feira que as companhias aéreas retirassem do local 88 aparelhos que estavam parados desde o começo da ocupação. Cerca de 350 mil passageiros ficaram bloqueados devido à perda de seus vôos em Bangcoc, e tiveram que buscar rotas alternativas em outros aeroportos da Tailândia. Entre eles estão cerca de 120 brasileiros.

A Tailândia passa por uma profunda crise desde as eleições de 2007, vencidas pelos mesmos políticos expulsos do poder - acusados de corrupção — por um golpe militar em 2006. O Tribunal Constitucional dissolveu hoje por fraude eleitoral os três principais partidos da coalizão governante e desabilitou para desempenhar funções públicas seus dirigentes, incluindo o primeiro-ministro tailandês, Somchai Wongsawat.

EFE
Ahmad Yusni, EFE  / 

Manifestantes comemoram no aeroporto de Suvarnabhumi a saída do primeiro-ministro tailandês, Somchai Wongsawat
Foto:  Ahmad Yusni, EFE


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