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 | 28/11/2008 08h05min

Polícia coloca toque de recolher em prática para dar proteção às áreas atingidas pela chuva em SC

Saques que aconteceram nas cidades mais afetadas assustam a população

A água baixou e parte dos atingidos pelas cheias começa a voltar para casa. Os estabelecimentos comerciais também reabriram as portas, porém, os saques que aconteceram nas cidades mais atingidas pelas chuvas assustam a população.

Com a intenção de garantir a segurança e recuperar a rotina das cidades, o Comando de Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC) colocou em prática, desde esta quinta, dia 27, a Operação da Proteção à Vida. Foi decretada a Portaria 816, que permite que cidadãos sejam abordados nas ruas e questionados sobre o que fazem naquele local. O controle é válido para 45 cidades em SC: nas 12 que estão em estado de calamidade pública e nas 33 onde foi declarado estado de emergência.

Apesar de não ser considerado como toque de recolher, a polícia orienta que as pessoas evitem sair depois das 22h e ressalta que quem for abordado terá que se identificar e explicar o que está fazendo na rua.

– Se o cidadão não residir naquela localidade e não for voluntário cadastrado, a polícia tem autoridade para conduzi-lo até o local em que ele reside ou até encaminhá-lo para a delegacia – explicou o comandante geral de PMSC, coronel Eliésio Rodrigues.

Em Itajaí, o prejuízo causado pelos saques, principalmente a supermercados, ultrapassa a R$ 1 milhão, segundo informou o presidente da Associação Empresarial de Itajaí (ACII), Marco Aurélio Seara Júnior. O efetivo na cidade foi intensificado e mais de 500 policiais fazem a segurança.

Entre as ações da polícia para dar tranqüilidade e segurança às pessoas estão: proteção aos abrigos e pontos de distribuição de doações; comboio dos veículos que fazem transporte de donativos; policiamento ostensivo em áreas comerciais e residenciais nos bairros que permanecem sem luz e onde a população foi mais atingida; e barreiras policiais para controlar o acesso e deslocamento dos cidadãos.

– Esta operação da polícia é para regular a vida da sociedade em tranqüilidade e não para provocar o medo ou insegurança na população. Não existe situação de risco ou descontrole - afirmou o coronel.

Em caso de o cidadão ser conduzido para a delegacia, ele irá responder a um termo circunstanciado por desobediência à ordem legal. A operação não tem prazo para encerrar.

DIÁRIO CATARINENSE
 
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