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 | 26/11/2008 11h

CE pede que países da UE destinem 200 bilhões de euros para superar crise

Valor corresponde a 1,5% do PIB da União Européia

A Comissão Européia (CE, órgão executivo da União Européia) pediu hoje aos 27 países-membros do bloco europeu que destinem 200 bilhões de euros, equivalentes a 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) da UE, para superar a crise econômica.

O presidente da CE, José Manuel Durão Barroso, disse, em entrevista coletiva, que a maior parte desse dinheiro (170 bilhões de euros) deverá ser oferecida pelos Estados-membros, enquanto a quantia restante sairá do orçamento comunitário e do Banco Europeu de Investimentos: 

— Passamos por uma crise excepcional que requer uma resposta também excepcional.

A quantia proposta pela CE é "realista", segundo Durão Barroso, que disse que destinar recurso de menos de 1% do PIB europeu, como propunham alguns Estados-membros, não seria suficiente.

Tanto o presidente do órgão quanto o comissário de Assuntos Econômicos e Monetários da UE, Joaquín Almunia, insistiram na importância de que o bloco atue perante a crise de maneira coordenada.

Sem coordenação dos esforços nacionais, advertiu Almunia, "um e um pode não somar dois, e inclusive pode dar zero como resultado".

No entanto, deixaram claro que a coordenação não significa que todos os países devem aplicar as mesmas medidas, mas têm que adaptá-las à situação específica de sua economia.

A CE quer que o estímulo orçamentário seja imediato, para reativar a demanda e ajudar a recuperar a confiança de investidores e consumidores, mas ressalta que as medidas precisam ser dirigidas e temporárias.

Também destaca que as ações conjunturais devem ser coerentes com a estratégia a longo prazo de reformas estruturais e de modernização da economia européia, assim como com a política de combate à mudança climática. Sobre o risco de que o aumento do gasto público leve a um déficit público acima do limite de 3% do PIB estabelecido pelo Pacto de Estabilidade, Almunia disse que as regras orçamentárias serão aplicadas "com flexibilidade".

Entenda a crise:


EFE
 
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