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 | 25/11/2008 13h41min

Plano de contingência usará gás comprimido para compensar danos a gasoduto

Previsão é de que o reparo do gasoduto que rompeu em Gaspar leve 21 dias

Atualizada às 16h23min

O prazo para o conserto no duto danificado em decorrência das cheias em Santa Catarina se elevou para 21 dias, informou a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil SA (TBG).

Durante esse período, as empresas envolvidas no fornecimento de gás natural para os dois Estados afetados elaboraram um plano de contingência que prevê o fornecimento de 30 mil metros cúbicos diários de gás natural comprimido com o combustível retido no duto depois da interrupção. Como um plano alternativo, a Sulgás considera a possibilidade de usar gás natural comprimido, que pode ser transportado em cilindros, sem depender do equipamento danificado.

Esse volume é bastante pequeno para o consumo do Rio Grande do Sul, de 1,4 milhão de metros cúbicos diários. Mesmo assim, deverá ser suficiente, conforme os entendimentos entre Petrobras, TBG, SCGás Sulgás, para atender aos serviços essenciais — residências, hospitais e comércio — durante o período da obra.

Depois de ter acesso ao local do acidente provocado pelas chuvas, a TBG constatou a necessidade de construir um desvio de 300 metros, extensão prejudicada pela explosão. O prazo é muito maior do que o estimado inicialmente, ao que tudo indica porque os danos também foram mais extensos.

Cerca de cem pessoas estão envolvidas na operação de reparo do dano. Serão utilizados helicópteros, escavadeiras, geradores, carretas de iluminação, tubos, máquinas de solda, bombas de sucção e outros equipamentos necessários. Trabalham no local 50 pessoas da TBG e outras 50 de empresas fornecedoras e profissionais do sistema Petrobras. Os reparos serão executados continuamente em turnos de 12 horas.

O acesso ao local para os reparos necessários só pode ser feito por via aérea, incluindo o transporte de equipamentos e equipe técnica. As empresas do sistema Petrobras — BR Distribuidora e Liquigás — também estão atuando para oferecer às indústrias, que durante esse período ficarão sem gás natural, alternativas de combustíveis.

O acidente do último sábado, foi causado por um rompimento no duto de gás, provocado pela grande quantidade de terra e lama que desabou por causa das chuvas torrenciais que atingiram Santa Catarina. Não houve vítimas. Juntamente com o reparo do trecho afetado, a empresa TGB está inspecionando todo o trecho sul do gasoduto para avaliar sua integridade e evitar novos problemas.

DIARIO.COM.BR

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