| 24/11/2008 16h23min
O conserto da segunda adutora que rompeu devido a um deslizamento de terra na sexta-feira, dia 21, deixando mais de 800 mil pessoas sem o abastecimento de água na região da Grande Florianópolis, pode durar mais três dias caso as chuvas persistam, adiantou nesta segunda-feira Joel Hostmann, da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan).
Segundo Hostmann, a tubulação por onde passa a água captada no rio Pilões, que é distribuída para a região, fica numa área de mata de difícil acesso entre os municípios de Santo Amaro da Imperatriz e Palhoça.
A terra encharcada dificulta o trabalho para recuperação dos canos danificados. Desde o restabelecimento de uma das adutoras atingidas, no domingo, a Casan faz o rodízio do corte de água.
Enquanto em algumas regiões falta água durante o dia, em outras, o abastecimento é suspenso durante a noite. Além do problema com as adutoras, a alta turbidez da água também prejudica a
captação.
— É uma água barrenta, difícil
de ser tratada para ser distribuída nos padrões exigídios.(...) Estamos conseguindo tratar 1,1 mil litros de água por segundo, quando o normal é 1,8 mil litros por segundo. O abastecimento está cerca de 40% prejudicado — explica o representante da concessionária de água.
Enquanto não for possível consertar a adutora, o rodízio de abastecimento deve continuar. Conforme a Casan, das 20h de domingo ás 8h da segunda-feira, o abastecimento foi interrompido em São José, Biguaçu e a parte continental de Florianópolis.
Das 8h às 20h de segunda, Palhoça, Santo Amaro da Imperatriz e a região central da Capital terão o fornecimento de água suspenso. O telefone da Casan para mais informações é o 0800-6430195.
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