O dólar comercial iniciou com valorização os negócios desta terça-feira. Por volta das 9h30min, a moeda norte-americana subia 1,18%, negociada a R$ 2,218. O comportamento da moeda segue a tendência dos mercados nesta terça; a preocupação com os efeitos da crise no desempenho de grandes empresas como a GM e a AIG levou a desempenhos negativos as bolsas asiáticas e européias.

O medo é de que, como se temia desde o princípio do agravamento da crise financeira, os efeitos sobre a economia real sejam fortes. Na segunda-feira, o dólar comercial 'virou' no fim da tarde e subiu 1,48%, a R$ 2,190 a compra e R$ 2,192 na venda.

Casos preocupantes

Os mercados, que chegaram a ficar animados com o 'socorro' chinês, estão muito tensos com a situação da General Motors (GM) depois que as ações da empresa tombaram para o menor nível em 62 anos na segunda-feira.

Atingida duramente pela crise, a General Motors (GM) anunciou na sexta-feira que teve prejuízo de US$ 2,54 bilhões no terceiro trimestre deste ano, ou US$ 4,45 por ação. O resultado se compara ao prejuízo de US$ 21,26 bilhões (US$ 37,44 por ação) registrado pela empresa em igual período de 2007.

Mais perdas tiram o sono dos investidores. A gigante hipotecária dos EUA Fannie Mae, que está atualmente sob proteção estatal, anunciou na segunda um prejuízo de US$ 29 bilhões no terceiro trimestre. Além disso, a seguradora AIG anunciou que teve prejuízo recorde e terá ajuda adicional do governo americano.

A avaliação dos agentes é de que embora o pacote de estímulo de crescimento na China seja relevante e positivo, a decisão em si tem pouco efeito para a economia americana, apenas para empresas com operações no país asiático.

O fato de a AIG precisar de recursos adicionais do governo para sustentar operações e de que as montadoras também sinalizam esgotamento diante da situação econômica nos EUA faz com que os investidores tenham uma visão ainda muito pessimista sobre as condições futuras da economia.

As informações são do site G1



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