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 | 06/11/2008 19h19min

Lucro da InBev é 4,6% inferior ao de 2007

Cervejaria belga-brasileira lucrou 1,238 bilhões de euros nos nove primeiros meses do ano

A cervejaria belga-brasileira InBev informou nesta quinta-feira que nos nove primeiros meses do ano lucrou 1,238 bilhões de euros, 4,6% a menos do que no mesmo período de 2007.

A direção da InBev mostrou-se satisfeita com seus resultados, dado o forte aumento dos custos, pela alta das matérias-primas e as pressões inflacionárias.

A cervejaria americana Anheuser-Busch, fabricante das duas cervejas mais vendidas do mundo (Budweiser e Bud Light) e em processo de fusão com a InBev, teve seu lucro no terceiro trimestre deste ano reduzido em 5,7% em relação ao mesmo período de 2007, ficando em US$ 666,1 milhões.

No total de 2008 até setembro, a Anheuser-Busch lucrou US$ 1,8662 bilhões, 1,8% a menos do que no mesmo período de 2007.

Mesmo assim, a fabricante também da Michelob e Busch mostrou-se satisfeita com as contas apresentadas, já que seu faturamento bruto aumentou em 6,4% no terceiro trimestre do ano, chegando a US$ 4,9166 bilhões, e em 5,7% nos nove primeiros meses do ano, até US$ 13,7372 bilhões.

— A Anheuser-Busch teve uma excelente temporada de vendas no verão — afirmou o presidente e executivo-chefe da firma, August Busch IV, ao apresentar os resultados, beneficiados pela introdução nos EUA da Bud Light Lime.

As vendas nos EUA alcançaram 82 milhões de barris de cerveja nos nove primeiros meses do ano, um aumento de 1,1%, enquanto no resto do mundo vendeu 19,2 milhões de barris, 4,8% a mais.

Está previsto que a final de ano se complete a compra da Anheuser-Busch por parte da InBev (proprietária de Stella Artois e Beck's, entre outras) por US$ 52 bilhões, uma operação que permitirá a criação do líder mundial no setor cervejeiro.

Os resultados permitiram um lucro por ação de US$ 0,90 no terceiro trimestre (contra US$ 0,95 de um ano atrás) e de US$ 2,55 nos nove primeiros meses do ano (contra US$ 2,49 até setembro de 2007).

Após a abertura da Bolsa de Nova York, os títulos da firma americana subiram 0,3% e se negociavam a US$ 64,22 cada um.

EFE
 
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