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 | 05/11/2008 03h11min

Democratas asseguram maioria na Câmara de Representantes

Partido de Barack Obama também terá maior número de parlamentares no Senado

Os democratas conseguiram manter o controle na Câmara de Representantes dos Estados Unidos, em uma eleição marcada por um comparecimento recorde nas urnas.

— É a noite que estávamos esperando — disse a presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, apesar de vários Estados ainda não terem divulgado seus resultados oficiais.

Nestas eleições, os americanos foram às urnas escolher não apenas o presidente do país, mas também os 435 novos ocupantes da Câmara de Representantes, um terço do Senado e 11 governadores. Os democratas, que antes das eleições tinham 235 cadeiras na câmara baixa, contra 199 dos republicanos — um assento permanecia vago —, conseguiram manter a maioria nessa casa do Legislativo, onde podem ampliar ainda mais sua presença ao longo deste pleito.

Os republicanos, por sua vez, viram suas chances de virar o jogo e vencer os democratas ao sofrerem uma derrota esmagadora em Connecticut, onde o deputado Christopher Shays, o único republicano na região da Nova Inglaterra, perdeu a reeleição para o democrata Jim Hines.

Com a eleição de Barack Obama como primeiro presidente negro dos Estados Unidos e a maioria assegurada nas duas casas do Congresso — algo que só aconteceu quando Bill Clinton foi eleito chefe de Estado em 1992 —, os democratas terão uma grande chance de fazer avançar sua ambiciosa agenda política a partir de janeiro de 2009. A lista de prioridades inclui um cronograma para a retirada das tropas americanas do Iraque, a diminuição dos impostos para a classe média, a extensão da cobertura médica às crianças e a aprovação de um segundo plano de estímulo à economia.

Os democratas também deverão tentar aumentar a regulação sobre o setor financeiro, dada o colapso dos mercados de ações e os problemas no setor hipotecário. No entanto, o analista John Fortier, do conservador American Enterprise Institute, disse que, em meio a um grande déficit fiscal e à maior crise econômica desde a Grande Depressão dos anos 30, Obama e seus correligionários "terão que ser pragmáticos em sua lista de prioridades".

— O mais seguro é que tenham que adiar alguns de seus projetos — previu o especialista.

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