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 | 25/02/2003 11h15min

IPCA-15 recua para 1,8% em Porto Alegre

Indicador nacional reflete inflação de 2,19% em fevereiro

Porto Alegre registrou um recuo de 0,22 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) em fevereiro. O indicador, que na pesquisa anterior havia refletido uma inflação de 2,02%, caiu para 1,8% no período compreendido entre 15 de janeiro e o último dia 12. No país, o IPCA registrou alta, passando de 1,98% no período anterior para 2,19%. Os dados foram apresentados nesta terça, dia 25, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A variação de preços medida pelo índice foi catapultada pelos reajustes aplicados nas tarifas dos ônibus urbanos, que refletiram alta de 5,83 pontos percentuais, saltando de 2,23% para 8,06%, e intermunicipais, que deixaram os 1,89% para atingir 9,57%. Custos da gasolina, que variou 3,51 pontos percentuais no período (de 3,13% para 6,64%) e do álcool (de 1,28% para 9,47%) somam à configuração do IPCA em fevereiro. O indicador reflete, ainda, as variações observados no final do ano passado, o aumento na base de cálculo do Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) e as mensalidades escolares, que assinalaram alta de 6,59%.

Os alimentos apresentaram recuo de 1% no último estudo, caindo de 2,74% para 1,47%. A maioria dos produtos apresentou variação inferior a de janeiro, a exemplo do feijão carioca (de 18,17% para 5,24%), ovos (de 8,84% para 2,99%), óleo de soja (de 4,53% para 0,91%) e frango (de 3,95% para 0,74%). A farinha de trigo (de –0,37% para –3,40%) e o feijão preto (de 0,35% para –1,77%) chegaram a apresentar queda de preços relativamente significativa.

O cigarro foi outro dos itens que apresentaram importantes dados negativos. A variação mensal do produto passou de 10,21%, valor observado em janeiro, para zero, em fevereiro. Os custos dos remédios tiveram variação negativa de 4,6 pontos percentuais, tombando dos anteriores 5,06% para os atuais 0,46%. O movimento no gás de cozinha foi de 4,39% para 0,17%.

O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento monetário de um a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte e abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

 
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