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 | 08/10/2008 15h24min

Ministro diz que não há previsão de reunião extra do Copom

Próximo encontro do comitê está marcado para os dias 28 e 29 deste mês

O ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, disse hoje, ao ser questionado por jornalistas, que não há previsão de uma reunião extra do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir sobre a atualização da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 13,75% ao ano.

— Até porque o presidente do BC (Banco Central, Henrique Meirelles) e o ministro da Fazenda (Guido Mantega) estão indo viajar (para Washington) — comentou o ministro.

A próxima reunião do Copom está marcada para os dias 28 e 29 deste mês. Hoje, em ação coordenada, sete bancos centrais do mundo, entre eles o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e o Banco Central Europeu (BCE), decidiram reduzir o juro básico de suas respectivas regiões. Desse total, apenas o Banco da Inglaterra (BoE, o banco central inglês) tinha reunião de política monetária prevista para o dia.

— Há uma epidemia, mas estamos tomando as medidas para não sermos contaminados. Vamos torcer e trabalhar para que (a crise) não chegue aqui — afirmou o ministro.

Segundo Múcio, na reunião de coordenação política no Palácio do Planalto, que contou com a participação do presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, ficou assegurado que serão mantidos as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), os investimentos do governo em infra-estrutura e os investimentos da Petrobras. Múcio disse que na reunião de hoje também foi discutida a questão dos juros. Porém, o ministro foi cauteloso ao dar detalhes da reunião, alegando não ter intimidade com economia. Meirelles, segundo Múcio, disse que é preciso ficar alerta para eventuais problemas pontuais na economia, como os que poderiam ser enfrentados por empresas que se endividaram em dólar.

— O governo vai estar presente para que este momento de aceleração do crescimento que o Brasil vive não seja maculado ou sofra solução de continuidade — disse.

O ministro negou que o governo tenha baixado um pacote para enfrentar a crise financeira e disse que a medida provisória (MP) 442, divulgada na noite de segunda-feira, "é uma medida que saiu como muitas que estão sendo tomadas". E completou:

— Não vai sair um pacote. São medidas pontuais.

GRÁFICO: entenda a crise global

Agência Estado
 
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