A crise econômica que afeta os mercados e as medidas tomadas pelos governos para tentar contê-la influenciavam a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quarta-feira. O Índice Bovespa (Ibovespa) começou o dia afundando em -6,3%, na máxima negativa da manhã. Depois, reduziu as perdas, inverteu a tendência para operar positivamente e depois voltou a cair. Por volta das 11h45min, o Ibovespa cedia 3,77%, aos 38.625 pontos e com movimentação financeira de R$ 2.216.922.535,00.

A montanha-russa por que passava a Bovespa é semelhante ao que ocorria hoje na Europa, onde as bolsas abriram com fortes quedas, passaram a operar perto da estabilidade depois que bancos centrais europeus e da América do Norte decidiram cortar suas taxas de juros e voltaram a cair no final da manhã. No Brasil, as ações de empresas do setor imobiliário e da construção civil eram as que mais sentiam os efeitos da crise financeira mundial. Algumas apresentavam desvalorização de até 80% em suas ações.

O dólar chegou a bater em R$ 2,48, mas a valorização reduziu para R$ 2,397 depois que o Banco Central realizou dois leilões pela manhã. Pela primeira vez desde 2003, o BC efetuou venda direta de dólares aos bancos para conter a escalada da moeda americana.

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