| 05/10/2008 18h25min
O Citigroup acusou o banco Wells Fargo de tentar interferir em seu plano para adquirir o Wachovia por US$ 2,2 bilhões, já que tinha assinado com essa última instituição um acordo anterior, informa hoje o jornal americano "The New York Times".
Quatro dias depois de o Wells Fargo anunciar que compraria o Wachovia por um valor sete vezes superior, o Citigroup conseguiu que um juiz da Suprema Corte do estado de Nova York paralisasse a aquisição, destacou o jornal.
O juiz Charles Ramos bloqueou a operação até segunda ordem, já que o Citigroup tem assinado um acordo de monopólio com o Wachovia.
O Citigroup alega que o acordo com o Wells Fargo viola um pacto que proíbe o Wachovia de realizar qualquer venda, fusão ou conversar com outras instituições além do Citigroup até 6 de outubro.
A ordem emitida pelo juiz estende o prazo desse acordo até segunda ordem e indica que o Citigroup e o Wachovia deverão comparecer no tribunal em 10 de
outubro.
Uma pessoa próxima à operação
citada pelo "New York Times" disse que o Citigroup tenta, agora, pedir uma indenização de US$ 60 bilhões por perdas e danos contra o Wells Fargo por interferir na operação inicial.
O Citigroup assinou com o Wachovia um acordo de monopólio em 29 de setembro pelo qual ficará com suas operações bancárias pelo valor de US$ 2,2 bilhões, transação que contou com a aprovação da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, em inglês).
No entanto, Wachovia e Wells Fargo anunciaram na sexta-feira um acordo de compra no valor de US$ 15,5 bilhões.
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