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 | 18/02/2003 19h43min

Bush minimiza manifestações contra a guerra

O presidente George W. Bush minimizou nesta terça, dia 18, as manifestações do fim-de-semana, que levaram mais de 6 milhões de pessoas às ruas de todo o mundo contra a possível guerra liderada pelos Estados Unidos no Iraque.

– A democracia é uma coisa bonita e as pessoas têm o direito de expressar sua opinião. Evidentemente, alguns não vêem Saddam Hussein como um risco para a paz. Eu respeitosamente discordo – afirmou Bush a jornalistas. – A guerra é minha última escolha, mas o risco de não fazer nada é uma opção ainda pior, até onde me diz respeito. Devo garantir a segurança do povo norte-americano, e assim farei.

No campo diplomático, a Casa Branca anunciou que deve apresentar ao Conselho de Segurança da ONU, ainda nesta semana ou na próxima, uma nova resolução que autorize o ataque ao Iraque, acusado por Washington de ter armas de destruição em massa.

França, Rússia e China, que têm poder de veto no Conselho, insistem em dar mais tempo aos inspetores de armas da ONU no Iraque. Bush já disse que pode atacar o Iraque mesmo se não houver outra resolução.

– Não precisamos de uma segunda resolução. Está claro que esse cara daria ainda menos atenção que à primeira resolução. Ele está desafiando totalmente a resolução anterior 1441. Mas vamos trabalhar com nossos amigos e aliados para ver se conseguimos uma segunda resolução – afirmou Bush.

O presidente norte-americano não disse se a intenção dos EUA é impor um ultimato para que Saddam entregue as armas químicas, biológicas e nucleares que nega possuir.

– Tomara que Saddam se desarme. Se ele escolher não se desarmar, vamos liderar uma coalizão dos que querem desarmá-lo – afirmou.

Bush comentou também as negociações com a Turquia para que esse país, que faz fronteira com o Iraque, ceda suas bases militares para um possível ataque, em troca de contrapartida financeira.

– Temos grande respeito pelo governo turco. Eles não têm amigos melhores que o governo norte-americano e esperamos chegar a um acordo satisfatório para ambos os lados. Estamos trabalhando nisso – afirmou. As informações são da agência Reuters

 
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