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 | 02/10/2008 21h01min

Grandes bancos pedem ação internacional para conter crise

Para Instituto Internacional de Finanças, turbulência que abala os mercados financeiros requer intervenção governamental

A turbulência que abala os mercados financeiros internacionais requer a intervenção governamental e "respostas sistemáticas e coordenadas", afirmou nesta quinta, dia 2, o Instituto Internacional de Finanças (IIF), maior associação mundial de bancos.

– Os problemas nos mercados desencadearam uma crise maior que ameaça os fundamentos próprios do sistema financeiro – disse o diretor-gerente do IIF, Charles Dallara, em coletiva de imprensa.

Dallara divulgou uma carta que dirigiu ao diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss Kahn, poucos dias antes da assembléia semestral do FMI e do Banco Mundial.

– As respostas sistemáticas e coordenadas internacionalmente pelas autoridades são essenciais neste momento, e requerem o uso em grande escala, embora de forma temporária, de fundos governamentais – afirmou Dallara.

O diretor-gerente do IIF, grupo integrado por quase 400 dos maiores bancos do mundo, pediu que o Congresso dos Estados Unidos aprove o plano de socorro financeiro.

Entre as medidas propostas por Dallara está que os Governos, os bancos centrais e as autoridades reguladoras continuem "apoiando, e fortalecendo quando necessário, o retorno ao funcionamento normal dos mercados bancários e monetários".

– Depois das recentes iniciativas americanas para aliviar os mercados que têm ativos problemáticos, as autoridades dos EUA e da Europa têm que formular marcos para a resolução e recapitalização bancária – afirmou.

Nesta quinta Dallara pediu ao FMI e aos países mais industrializados do mundo que considerem o "estabelecimento de um organismo regulador que coordene em nível global" que vigie e regule as regulamentações financeiras e a supervisão dos mercados.

Além disso, afirmou que "apesar dos passos dados já para resolver as instituições com problemas, é preciso fazer mais nos EUA e na Europa".

– Quando for necessário, se deve injetar temporariamente capital do governo, para preservar a estabilidade do sistema – acrescentou.

AGÊNCIA EFE

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