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 | 24/09/2008 21h53min

Pré-sal ajudará Brasil a erradicar a pobreza em menos de 18 anos, diz Dilma

Ministra discursou para gerentes da Caixa Econômica Federal

A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, afirmou nesta quarta-feira, em discurso para gerentes da Caixa Econômica Federal (CEF), em um hotel de Brasília, que os recursos obtidos com a exploração em águas ultraprofundas ajudarão na erradicação da pobreza em um prazo inferior a 18 anos.

— Com o Bolsa Família, com a infra-estrutura e com a questão da educação vamos levar uns 15 a 18 anos para acabar definitivamente com a miséria e com as diferenças e as desigualdades gritantes do país. Nós iremos usar esses recursos (da exploração do pré-sal) para encurtar o processo.

Segundo a ministra, "o pré-sal vai fazer com que esses passos se reduzam", informou o site G1.

País está forte contra crise

Dilma também afirmou que o Brasil está em uma situação "forte e robusta" para enfrentar eventuais desdobramentos da crise de crédito nos Estados Unidos. Na reunião, na qual não foi permitida a presença de jornalistas, a ministra citou crises econômicas anteriores para mostrar a diferença entre a situação daquela época e a atual.

— Vivemos um momento extraordinariamente diferente do de crises anteriores — da crise da Rússia, da Ásia e da Argentina — nas quais o Brasil também esteve mergulhado.

Dilma disse que a crise atual nos EUA, que levou à queda de investimentos e instituições de incentivo ao crédito, não pode ser motivo, no Brasil, de "desconfiança". A ministra afirmou que a Caixa Econômica Federal, uma instituição que financia a construção civil, está em uma situação diferente das instituições similares que sofreram prejuízos nos Estados Unidos.

— Não se pode dizer que uma instituição como a Caixa não tenha recursos para investir. Isso não ocorre, no Brasil, e não ocorrerá. Os bancos, as instituições financeiras (nos EUA) têm seus problemas, mas não são iguais à Caixa, porque a Caixa tem outro tipo de intervenção na área da construção civil e da construção de moradias e na coordenação de projetos governamentais na área de saneamento.

No discurso, a ministra disse ainda que o processo atual de crescimento econômico do Brasil não vai migrar para estagnação.

— É um processo de crescimento que veio para ficar — afirmou.

Acrescentou que as avaliações do governo sobre a crise "não são ufanistas e não significam que o governo esteja de olhos fechados." Segundo Dilma, o governo não considera que a situação no mercado internacional não precise ser monitorada.

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