O dólar comercial abriu em alta hoje, de 0,16%, cotado a R$ 1,823 no mercado interbancário de câmbio e, instantes após a abertura, ampliava os ganhos para 0,66%, a R$ 1,832, na taxa máxima do dia até o momento. Ontem, a moeda americana fechou em alta de 0,33% a R$ 1,82. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista avançava 1,32%, a R$ 1,843, após abertura em leve alta, de 0,05%, a R$ 1,82.

O mercado financeiro global sinaliza uma leve recuperação do apetite ao risco, após o empréstimo pelo Federal Reserve de Nova York de até US$ 85 bilhões para evitar a falência da American International Group (AIG), uma das maiores seguradoras do mundo, remover um dos fatores pontuais de estresse do mercado.

A notícia permite uma abertura mais suave para o câmbio hoje, sem a agressiva valorização do dólar ante o real vista no início dos negócios nos dois últimos dias. Mas a direção ainda é incerta para o dia.

No cenário interno, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que a estratégia do governo brasileiro para enfrentar a crise internacional e a provável escassez de crédito será a de abrir os cofres dos bancos federais, como o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e Banco do Brasil, para compensar a falta de investimentos e de crédito agrícola.