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 | 10/09/2008 11h11min

Com clima externo menos tenso, bolsa abre em alta

Índices futuros americanos apresentam viés positivo, e petróleo opera próximo à estabilidade

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em alta hoje, sinalizando que o mercado acionário local deve dar uma respirada nesta sessão, depois da queda de 4,5% ontem, a menor desde agosto do ano passado. A trégua ensaiada pelo mercado local reflete o ambiente internacional menos tenso esta manhã, onde os índices futuros americanos apresentam viés positivo e o petróleo opera próximo à estabilidade.

Às 10h5min (de Brasília), o Índice Bovespa subia 0,94%, a 48.888 pontos, na pontuação máxima do dia até o momento. No mesmo horário, em Nova York, o índice futuro do S&P 500 subia 0,57%, e o futuro do Nasdaq 100 avançava 0,93%. Na sessão eletrônica da Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em outubro subia 0,16%, a US$ 103,43 o barril.

Após ser cotado ontem em Londres abaixo de US$ 100, o petróleo estancou a sangria de vendas esta manhã. Os preços operam estáveis, com os investidores ainda digerindo a surpreendente decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de cortar a produção em 520 mil barris por dia, como parte de um movimento mais amplo para baixar sua produção em uma tentativa de controlar o que o cartel considera um excedente de petróleo nos mercados globais. Uma visão mais clara do mercado de petróleo hoje poderá vir com os dados de estoques semanais dos Estados Unidos, que saem às 11h35min (de Brasília).

Nos EUA, o banco de investimento Lehman Brothers anunciou hoje um prejuízo de US$ 3,9 bilhões no terceiro trimestre fiscal, bem pior que o esperado. Ontem, as ações do banco despencarem 45% e renovaram os temores sobre a capacidade das instituições financeiras de conter as perdas ligadas ao setor hipotecário. Como efeito, as ações do setor financeiro caíram fortemente nos EUA, arrastando as Bolsas em NY. O índice Dow Jones caiu 2,43%.

Aqui, a economia continuou se fortalecendo no segundo trimestre, como mostrou o crescimento de 6,1% registrado pelo Produto Interno Bruto (PIB) ante o segundo trimestre do ano passado, segundo informações do IBGE. Na comparação com o primeiro trimestre, o PIB avançou 1,6%.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que será anunciada hoje à noite, já está precificada e só deve ter algum impacto nos negócios se vier diferente do consenso dos analistas, que é de uma nova elevação na taxa básica de juros, a Selic, de 0,75 ponto porcentual.

Agência Estado
 
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