| 01/09/2008 16h16min
Uma das preocupações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, é aprovar no Congresso a medida que limita os gastos da União com pessoal. Segundo Mantega, a folha salarial é o terceiro maior gasto do governo federal, atrás apenas dos juros e da previdência.
— Quero me empenhar para que o Congresso vote o projeto que estabelece limites para o aumento de gasto com pessoal — disse Mantega nesta segunda-feira em Porto Alegre, em entrevista aos veículos da RBS concedida depois de participar da assinatura do empréstimo do Banco Mundial para o governo do Estado.
Pelo projeto, o teto do aumento para servidores públicos federais seria de 1,5% real (acima da inflação) ao ano. Hoje, estimou Mantega, as despesas com a folha federal estão em cerca de R$ 130 bilhões anuais.
— Se fizermos com que os gastos com pessoal fiquem abaixo do crescimento do PIB, vamos saneando as contas públicas — justificou o ministro.
Segundo Mantega, o Produto Interno
Bruto (PIB) deve crescer entre 4,5% e 5% este
ano, com possibilidade de que a meta de inflação não estoure o teto fixado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O ministro comemorou a divulgação de mais um índice de inflação apontando desaceleração na alta dos preços: o Índice de Preços ao Consumidor-Semanal (IPC-S) subiu 0,14% nas quatro semanas terminadas em 31 de agosto, bem abaixo do resultado anterior, de 0,24%.
— Os alimentos, que eram os vilões de alguns meses atrás, agora estão ajudando.
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