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 | 26/08/2008 17h17min

Ibovespa perde 0,22% e fecha em queda pelo terceiro dia

No mês, a Bolsa acumula perdas de 8,65% e, no ano, de 14,91%

Atualizada às 17h43min

A recuperação das ações da Petrobras não impediu a Bovespa de fechar, pelo terceiro pregão consecutivo, em baixa e na contramão de Wall Street. A ausência de estrangeiros no mercado tem contribuindo para a apatia dos negócios e para a manutenção do giro estreito que tem sido visto nos últimos pregões.

O Ibovespa, principal índice, terminou o dia em queda de 0,22%, aos 54.358,7 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 54.153 pontos (-0,60%) e a máxima de 55.088 pontos (+1,12%). No mês, a Bolsa acumula perdas de 8,65% e, no ano, de 14,91%.

Melhor do que ontem — mas não muito animador — o giro financeiro somou R$ 3,272 bilhões (o segundo menor do mês).

— O estrangeiro está fora do mercado doméstico — comentou um experiente gestor de renda variável ao ponderar que os preços estão bastante atrativos para compras.

— Com a proximidade do final do mês, algumas ações podem ter correções, com os gestores tentando recuperar um pouco do mês nestes últimos pregões de agosto — completou.

Apesar de negativo, o Ibovespa foi ajudado pelas ações da Petrobras, que subiram na esteira do petróleo. A matéria-prima acabou em alta de 1,01% no contrato futuro com entrega em outubro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York, para US$ 116,27 o barril.

A elevação foi puxada pela previsão de que o furacão Gustav poderá atingir uma das regiões mais ricas em petróleo do Golfo do México no final de semana.

Petrobras ON subiu 0,86% e PNA, 1,12%. Vale, outra blue chip (ação de primeira linha), depois de passar a sessão num longo sobe-e-desce, acabou fechando sem uniformidade. Os papéis ON subiram 0,09% e os PNA recuaram 0,32%.

Os metais fecharam em baixa no exterior, assim como as commodities (matérias-primas) agrícolas, em função da recuperação do dólar em relação a outras moedas.

O avanço da moeda americana se deu depois que indicadores revelaram fraqueza na Alemanha.

A maior economia da zona do euro deu sinais de recessão e seus efeitos sobre as bolsas só não foi pior porque os indicadores divulgados hoje nos Estados Unidos agradaram e levaram as ações para cima.

No mercado acionário de Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,23% e o S&P avançou 0,37%, mas o Nasdaq perdeu 0,15%. O dado mais animador conhecido hoje foi o de confiança do consumidor, que subiu de 51,9 em julho para 56,9 este mês. Mas as vendas de imóveis novos também não desapontaram ao subir 2,4% em julho nos EUA.

A ata da reunião do início do mês do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgada no meio da tarde, acabou tendo impacto apenas momentâneo nos negócios com ações.

O documento apontou que a autoridade monetária "não vê a atual posição da política como particularmente acomodatícia", sugerindo que as taxas de juro permanecerão estáveis nos próximos meses.

Agência Estado
 
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