| 25/08/2008 08h27min
Até 2010, cem milhões de pessoas terão migrado para a classe média no mundo. A estatística faz parte de um estudo encomendado pelo conglomerado industrial americano General Eletric (GE) com o objetivo de entender de onde veio e virá o crescimento no mundo a partir de 2002.
— Até agora, 65 milhões já mudaram de patamar. Um terço deles no Brasil — afirma o vice-presidente de marketing para a América Latina da GE, João Geraldo Ferreira.
Na sede da GE, nos Estados Unidos, poucos poderiam imaginar essa mudança rápida em pouco tempo. O país era relegado a segundo plano na gestão de Jack Welch. No primeiro trimestre, o faturamento da operação local aumentou 87% e, no segundo, 41%.
— Para a GE, a América Latina é maior do que a China e Índia juntas — diz Ferreira.
Entre este e o próximo ano, a companhia vai instalar três fábricas no Brasil. A de locomotivas foi inaugurada em maio. Uma de equipamentos para a área de saúde deve começar a
funcionar em 2009. A terceira fábrica produz
máquinas de purificação de água.
Os números nem sempre falam por si. Os brasileiros da GE começaram a estimular visitas de executivos estrangeiros ao país para fazer com que a matriz reconheça o potencial local.
— O americano, quando conhece o Brasil, leva um choque cultural — diz Ferreira.
O país nunca recebeu tantas visitas de presidentes mundiais e executivos de alto escalão de empresas estrangeiras. Com um discurso invariavelmente igual, eles vêm para reafirmar o interesse pelo mercado. Virou clichê dizer que o Brasil é estratégico para as mais diversas companhias, desde a fabricante de alimentos Pepsi até a grife de luxo de jeans Diesel.
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