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 | 19/08/2008 15h05min

Brasil será o quinto maior mercado do mundo em 2030, diz FGV

Estudos prevêem que Rússia cederá lugar ao México entre os países emergentes

O Brasil deve ser o quinto maior mercado consumidor do mundo em 2030, ultrapassando Alemanha, Grã-Bretanha e França — no ano passado, o país ocupou a oitava posição. É isso o que esperam a Ernest & Young e a área de projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV Projetos), que prepararam um estudo com projeções sobre a formação do quadro econômico brasileiro e mundial em 2030, divulgado hoje.

Com base no tamanho dos mercados consumidores daqui a 22 anos, o estudo criou o grupo CIMB, similar ao BRIC, mas sem a Rússia e com o México. BRIC é um acrônimo criado em 2001 pelo economista do Goldman Sachs, Jim ONeill, que considera Brasil, Rússia, Índia e China os quatro principais países emergentes, que juntos seriam a maior força da economia mundial em 2050, em dólares, maior até mesmo do que o G-6 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França e Itália).

O CIMB leva em consideração a inclusão do México e não da Rússia. De acordo com o professor da FGV Fernando Garcia, a Rússia, apesar de ser um potencial energético, deve apresentar nos próximos anos problemas estruturais no mercado de trabalho, em função, principalmente, da aids e do alcoolismo.

De acordo com o estudo, as quatro economias emergentes com maior mercado consumidor em 2030 serão a China (US$ 12,756 trilhões), a Índia (US$ 5,266 trilhões), o Brasil (US$ 2,507 trilhões) e o México (US$ 1,854 trilhão) — estes valores levam em conta o ajuste pela paridade de compra com um câmbio, no caso brasileiro, flutuando em um intervalo de R$ 1,80 a R$ 2. No ano passado, estes mercados consumidores pela mesma metodologia eram respectivamente de US$ 3,862 trilhões, US$ 2,530 trilhões, US$ 1,067 trilhão e US$ 820,21 bilhões.

PIB

— O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro apresentará um crescimento, sem exageros, de 150% no período, passando a ser de US$ 2,4 trilhões em 2030 no lugar de US$ 963 bilhões registrados no ano passado — comparou o professor da FGV Fernando Garcia, levando em conta um crescimento médio da atividade do país de 4% ao ano.

Agência Estado
 
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