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 | 18/08/2008 09h31min

Mercado reduz previsão do IPCA pela terceira semana consecutiva

Índice deve encerrar 2008 em 6,44%, ante a última previsão, de 6,45%

Pela terceira semana consecutiva, o mercado reduziu a projeção para a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2008 e manteve a estimativa do indicador abaixo do teto da meta de inflação para este ano, de 6,5%. Segundo a Pesquisa Focus, compilado das principais projeções macroeconômicas de instituições financeiras divulgadas nesta segunda-feira pelo Banco Central, o IPCA deve encerrar 2008 em 6,44%, ante previsão de 6,45% na semana passada.

Para 2009, a previsão permaneceu em 5% pela quinta vez seguida. Porém, em ambos os casos, as previsões para o IPCA permanecem acima do centro da meta de inflação, de 4,5%, conforme determinação do Conselho Monetário Nacional (CMN). A margem de tolerância é de dois pontos percentuais para baixo ou para cima, ou seja, entre 2,5% e 6,5%.

Para os Índices Gerais de Preços (IGPs), calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e que trazem o comportamento dos preços no atacado e o impacto em tarifas públicas e de serviços, as previsões também caíram. O mercado espera agora que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) encerre 2008 em 10,86%, ante 11,33% na previsão anterior. Já o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) deve ficar em 10,96% este ano, ante expectativa de 11,04% na semana passada. Para 2009, a projeção para o IGP-DI caiu de 5,4% para 5,32%. Já a do IGP-M subiu de 5,48% para 5,5%.

Outros números

O mercado financeiro manteve as projeções para a taxa básica de juros, a Selic, em 2008 e em 2009, em 14,75% ao ano e 14% ao ano, respectivamente. Atualmente, a Selic está em 13% ao ano. As previsões para as taxas de câmbio no fim de 2008 e de 2009 foram elevadas para R$ 1,61 e R$ 1,72, respectivamente, de R$ 1,60 e R$ 1,71, na mesma ordem, na semana passada.

A estimativa de crescimento da economia brasileira em 2008 não sofreu alteração, e a projeção permaneceu em expansão de 4,8%, pela nona semana consecutiva. Já para 2009, o mercado reduziu a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,73% na semana passada para 3,7%. Em relação à balança comercial brasileira, o mercado elevou a projeção de superávit comercial este ano, de US$ 23,1 bilhões para US$ 23,3 bilhões. Já a estimativa de que a conta corrente (saldo de todas as transações do país com o Exterior) encerre o ano deficitária em US$ 25 bilhões foi mantida.

Para 2009, o mercado manteve, pela sexta semana seguida, a previsão de que a balança comercial encerre o ano que vem com um superávit de US$ 15 bilhões. Já a previsão de déficit em conta corrente subiu para US$ 33,42 bilhões, ante os US$ 33 bilhões previstos na semana passada.

A previsão para o Investimento Estrangeiro Direito (IED) em 2008 subiu de US$ 34,5 bilhões para US$ 34,65 bilhões. Para 2009, a previsão do IED foi mantida em US$ 30 bilhões, pela 14ª vez seguida.

Agência Estado
 
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