Notícias

 | 06/08/2008 16h56min

Modo de vida de candidato é requisito fundamental, diz procurador-geral da República

Antonio Fernando Souza defendeu que candidatos "ficha suja" sejam impedidos de concorrer às eleições

Iniciado às 14h30min da tarde desta quarta-feira, no Supremo Tribunal Federal (STF), o julgamento de ação sobre a Lei das Inelegibidades sofreu uma pausa a partir das 16h30min. Entre os destaques da primeira parte do julgamento, está o parecer sobre o caso do procurador-geral da República, Antonio Fernando Souza.


Segundo ele, a solicitação da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para que os candidatos que respondem a processos sejam impedidos pela Justiça Eleitoral de concorrer às eleições deve ser considerada procedente pelos ministros do STF. Antonio Fernando disse que a probidade e a moralidade devem refletir o modo de vida que o candidato escolheu.


— São requisitos fundamentais para o exercício de um cargo eletivo — concluiu o procurador-geral.


Já o advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, que falou em nome da Presidência da República, manifestou-se pela improcedência do pedido da AMB. Conforme Toffoli, o critério de que apenas cidadãos que tenham sentença condenatória transitada em julgado (definitiva) podem ter o registro de candidatura negado é um parâmetro objetivo. Na concepção dele, a proposta da AMB levaria a uma maior confusão jurídica, por trazer critérios subjetivos.


— Se a eleição fosse um concurso público, a banca examinadora desse concurso deve ser o colégio eleitoral. E não o judiciário — exemplificou.


O julgamento retornou às 17h05min.

ZERO HORA COM INFORMAÇÕES DO STF
 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.