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 | 06/08/2008 10h56min

Indústria gaúcha cresce menos no semestre, mas lidera na passagem de maio para junho

Rio Grande do Sul apresentou avanço após duas quedas consecutivas, diz IBGE

A atividade industrial cresceu 6,3% no primeiro semestre na média das regiões pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Brasil. Em sete das 14 áreas, a expansão verificada ficou acima da média nacional. Mas, no Rio Grande do Sul, ficou abaixo, em 4,4%. Na passagem de maio para junho, porém, o Estado liderou o crescimento no país, com 6,5%, enquanto a média nacional foi de 2,7%.

A Pesquisa Industrial Mensal foi divulgada nesta quarta-feira. No fechamento do semestre, os destaques foram Espírito Santo (16,1%), impulsionado pelo desempenho do setor extrativo (20,5%), Paraná (11,3%), que apresentou expansão em 11 ramos, sobretudo veículos automotores (33,9%), e Goiás (11,1%), com destaque para os setores de alimentos e bebidas (13,8%) e de indústria extrativa (14,1%). Em seguida, vieram São Paulo (9,8%), Pernambuco (7,9%), Amazonas (7,5%) e Minas Gerais (6,6%).

O documento destaca que na maioria desses locais "confirma-se o padrão de crescimento observado para o total da indústria brasileira ao longo de 2008, uma vez que suas estruturas industriais têm forte presença de setores produtores de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da elevada produção de commodities exportadoras". Os Estados que acompanharam o RS na expansão de menor intensidade foram Pará (6,1%), Bahia (4,6%), Ceará (2,6%), Rio de Janeiro (2,3%) e Santa Catarina (1,3%).

De maio para junho, o segundo lugar coube ao Ceará (5,7%). Tanto o Estado nordestino quanto o RS tiveram avanço depois de duas quedas consecutivas, que haviam acumulado 10,3% e 5,8%, respectivamente. Goiás (4%) e São Paulo (2,8%) foram os outros locais que avançaram acima da média nacional (2,7%). Entre as quatro áreas que registraram queda na produção, as maiores perdas ficaram com Bahia e Espírito Santo, ambos com recuo de 2,9% entre maio e junho.

O levantamento do IBGE mostra que a produção industrial recuou 0,6% na Região Nordeste entre os meses de maio e junho, mantendo a trajetória descendente observada desde março. Naquele período, o setor acumulou perda de 3,8%. Em seis meses, no entanto, a indústria acumula alta de 4,6% na região, com avanço em oito das 14 atividades pesquisadas.

Os setores que mais se destacaram foram alimentos e bebidas (8,4%), celulose e papel (26%) e refino de petróleo e produção de álcool (7,6%). Em sentido contrário, a maior pressão negativa veio do setor têxtil (-4,2%), devido à diminuição na produção, principalmente, de tecidos de malha e roupas de banho.

AGÊNCIA BRASIL
 
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