O dólar comercial abriu em baixa nesta quarta-feira, de 0,13%, cotado a R$ 1,573 no mercado interbancário de câmbio. Instantes após a abertura, às 10h09min (de Brasília), o dólar comercial invertia o sinal e subia 0,19% a R$ 1,578, na taxa máxima do dia até o momento.

Ontem, a moeda americana fechou em alta de 0,77%, a R$ 1,575. No mesmo horário, o dólar à vista também era negociado na taxa máxima do dia, de R$ 1,5805 (+0,32%), na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), após abertura em baixa de 0,29% a R$ 1,571. Ontem, os contratos de liquidação à vista do dólar fecharam a R$ 1,5755 (+0,84%).

Ontem, o Banco Central dos Estados Unidos (Federal Reserve, Fed) corroborou as expectativas do mercado e manteve a taxa básica de juros americana em 2% ao ano. No comunicado, o Fed ficou em cima do muro e não deu pistas para os rumos futuros, com isso especialistas vêem possibilidades tanto de alta de juro ainda este ano, quanto de estabilidade.

Assim, o comportamento dos preços do petróleo seguem conduzindo os negócios no mercado de câmbio. E, com a matéria-prima (commodity) em queda, o dólar fortalece-se ante as principais moedas estrangeira. Mas a direção, hoje, ainda não se mostra firme.

No mercado doméstico, em fase de férias no Hemisfério Norte e dia de agenda fraca, os investidores devem aproveitar oportunidades para movimentos pontuais. Algum fluxo ou notícia inesperados tendem a dar o rumo às cotações da moeda americana ante o real.

Nesse conjunto, se houver, como nos últimos dias, movimentações significativas de investidores estrangeiros que querem reduzir exposição em Brasil, o dólar tende a ser afetado.