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 | 30/07/2008 08h27min

FGV: inflação medida pelo IGP-M registra alta de 1,76% em julho

No mês anterior, o índice havia registrado alta de 1,98%

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) foi de 1,76% em julho, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em junho, o IGP-M havia registrado alta de 1,98%. O IGP-M é usado para calcular o reajuste da maioria dos contratos de aluguel.

O IGP-M acumulado de janeiro a julho deste ano está em 8,71%. No período de 12 meses, a inflação pelo IGP-M alcança 15,12%. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de julho foi do dia 21 de junho a 20 de julho.

Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o Índice de Preços por Atacado (IPA) teve alta de 2,20% em julho, após elevação de 2,27% em junho. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou avanço de 0,65% em julho, ante aumento de 0,89% em junho. O Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrou taxa positiva de 1,42% em julho, ante elevação de 2,67% em junho.

Preços ao consumidor sobem menos

Entre os componentes do IGP-M, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou a menor alta em julho. O indicador ficou em 0,65%, ante 0,89% no mês anterior. A principal contribuição para a queda veio dos alimentos, cuja taxa passou de 2,20% para 1,41%.

Também tiveram recuo as taxas dos grupos vestuário (de 0,46% para -0,19%), saúde e cuidados pessoais (de 0,66% para 0,56%), habitação (de 0,41% para 0,39%) e educação, leitura e recreação (de 0,38% para 0,34%). Em contrapartida, os grupos transportes (de 0,05% para 0,23%) e despesas diversas (de 0,23% para 0,25%) registraram acréscimos em suas taxas de variação.

Em 12 meses, a alta acumulada pelo IPC é de 6,14% - menor que a metade do IGP-M do mesmo período. No ano, a alta é de 4,47%.

Taxa da construção recua

Em julho, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou variação de 1,42%, abaixo do resultado do mês anterior, de 2,67%. Os três grupos componentes do índice apresentaram decréscimos em suas taxas de variação: materiais (de 1,70% para 1,65%), serviços (de 1,85% para 1,09%) e mão-de-obra (de 3,75% para 1,27%).

Agência Estado
 
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