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Termina greve popular na Venezuela após 62 dias de paralisação

As agências bancárias, escolas particulares, centros comerciais, indústrias e empresas de prestação de serviços voltaram a funcionar normalmente nesta segunda, dia 3, na Venezuela. A greve geral promovida pela oposição da Venezuela para derrubar o presidente venezuelano, Hugo Chávez, durou 62 dias.

A greve continua apenas parcialmente na estatal Petróleo de Venezuela SA (PDVSA). Os grevistas da empresa exigem a readmissão de 5 mil funcionários demitidos por Chávez e qualificados de "sabotadores" pelo presidente. No domingo, em meio a um discurso de sete horas – o mais longo desde que chegou ao poder, há quatro anos –, Chávez afirmou que a produção da empresa está se recuperando aos poucos. O fim da greve geral foi qualificada por ele como "uma vitória popular" sobre "setores golpistas e fascistas" da oposição.

A oposição assegura ter reunido mais de 4 milhões de assinaturas de apoio a uma reforma constitucional destinada a reduzir o mandato de Chávez de seis para quatro anos. A coleta substituiu um referendo consultivo que a oposição pretendia realizar sobre a saída de Chávez do governo. A consulta foi cancelada depois que o Tribunal Superior de Justiça considerou a manobra inconstitucional. Para a Coordenação Democrática, que congrega as entidades empresariais e trabalhistas da oposição, o resultado foi "uma esmagadora vitória" sobre Chávez.

De acordo com a Constituição, um referendo revogatório – sobre a permanência do chefe de Estado no poder – poderá ser realizado na metade do mandato presidencial, em agosto, se tiver o apoio de 20% dos 11 milhões de eleitores.

 
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