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 | 03/02/2003 18h34min

Coréia do Norte exige diálogo, mas diz estar pronta para guerra

A imprensa oficial norte-coreana disse nesta segunda, dia 3, que as tropas do país estão em prontidão máxima para o caso de uma agressão dos Estados Unidos. A Rádio Pyongyang afirmou que o líder comunista Kim Jong-il visitou dois quartéis e recebeu demonstrações de lealdade de comandantes militares no fim de semana.

Há três meses, a Coréia do Norte vive um impasse nuclear com os Estados Unidos por causa da decisão de retomar seu programa nuclear e abandonar um tratado internacional sobre não-proliferação de armas atômicas. A Coréia do Norte vem acusando os Estados Unidos de preparar um ataque, tendo inclusive posicionado um porta-aviões na região. Washington nega a intenção de entrar em guerra, mas anunciou um aumento da sua presença militar na Coréia do Sul.

Apesar da retórica agressiva, não há movimentação excepcional de tropas na Coréia do Norte, segundo o governo sul-coreano. Na semana passada, os Estados Unidos disseram ter fotos de satélite mostrando o suposto deslocamento de combustível nuclear dentro da Coréia do Norte, o que seria um indício da retomada do programa de construção de armas atômicas. Não há, porém, provas de que esse processo efetivamente começou.

Na segunda-feira, os militares norte-americanos estacionados na Coréia do Sul anunciaram a suspensão da licença de 2,9 mil homens que deveriam deixar a região nos próximos três meses. Um representante dos militares disse que essa suspensão não tem relação com a crise nuclear, e sim com outros deslocamentos que estão sendo feitos em lugares como Afeganistão e golfo Pérsico. As informações são da Agência Reuters.

 
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