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Nasa promete investigar todas as possíveis causas da explosão do Columbia

A Nasa prometeu neste domingo, dia 2, não deixar passar nada na investigação sobre a causa da explosão do ônibus espacial Columbia. Conforme o administrador chefe da Nasa, Sean O'Keefe, a hipótese de terrorismo, embora cogitada, foi eliminada. Por enquanto, a hipótese considerada a mais provável pelos especialistas é que pedaços da cobertura isolante térmica da asa esquerda do ônibus espacial tenham se soltado pouco depois da decolagem, quando uma espuma soltou-se de um tanque externo de combustível e bateu naquela área.

Durante os dias que seguiram, a Nasa avaliou exaustivamente o incidente e concluiu que não representaria risco para a tripulação. Momentos antes de perder o contato com a nave, no sábado, dia 1º, a Nasa detectou falhas nos sensores de calor da asa esquerda, seguidas de problemas nos sensores de pressão pneumática dos trens de pouso da mesma área e por intenso calor em toda a estrutura.

O almirante da reserva Marinha Harold W. Gehmen Jr., foi indicado para a chefia da comissão independente que investigará o caso, paralelamente à Nasa. Gehmen chefiou a investigação do atentado a bomba contra o navio de guerra USS Cole, em outubro de 2000, no Iêmen, e que matou 17 soldados americanos e foi atribuído à rede terrorista Al-Qaeda.

A Nasa enviou 20 engenheiros da Aliança Espacial Unida, que trabalha para a agência, para a Base da Força Aérea de Barksdale, na Louisiana, que está recebendo os destroços. O FBI ajuda na identificação e recuperação de partes de corpos. Há relatos de restos humanos achados em Nacogdoches, Sabine e Hemphill, no Texas. Há também a possibilidade de pedaços da nave terem caído inclusive no Novo México e no Arizona.

A Comissão de Ciência da Câmara dos Representantes também está abrindo uma investigação, e o Senado deve promover audiências sobre o caso.

A explosão ocorreu sobre o céu do Texas na manhã de sábado, minutos antes do horário marcado para o pouso na Flórida. Os sete astronautas a bordo morreram, em um dos piores desastres da história dos vôos espaciais.

Com informações da Globonews.

 
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