| 11/07/2008 04h53min
Mirando a futura demanda de plataformas da Petrobras, após a descoberta do megacampo de Tupi, na camada pré-sal da Bacia de Santos, a construtora paulista WTorre já planeja ampliar a estrutura do estaleiro no porto de Rio Grande.
Em reunião com autoridades da cidade na última terça-feira, o engenheiro Roberto Dieckmann, gerente de implantação do Estaleiro Rio Grande, revelou a intenção da empresa de construir uma nova unidade de processamento de aço, ao lado da estrutura atualmente em construção no Superporto.
A idéia é triplicar a capacidade de processamento de chapas de aço. Enquanto a atual oficina junto ao Dique Seco produzirá 1,5 mil toneladas de aço por mês, a nova unidade projetada teria capacidade para até 4,5 mil toneladas/mês. Esse material, segundo Dieckmann, seria vendido para as empresas que construírem as plataformas, acabando com a necessidade de importação desse material.
— Estas 10 plataformas que a Petrobras pretende construir
em 10 anos vão consumir uma
quantidade de aço, que seria um desperdício trazer de fora — argumenta o engenheiro.
Ainda em fase de estudos, o investimento deve ficar entre R$ 70 milhões e R$ 80 milhões. Um terreno de 22 hectares, ao lado do Dique Seco, está sendo negociado com o governo estadual e a Superintendência do Porto. Outras áreas para galpões de armazenamento já foram adquiridas.
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