A Agência Internacional de Energia revisou para cima em 90 mil barris por dia a projeção para demanda mundial por petróleo neste ano. Foi a primeira vez desde dezembro do ano passado.

O novo cálculo se deve ao maior consumo nos mercados considerados emergentes, como China e Arábia Saudita. Já nos mercados desenvolvidos, como Estados Unidos e Europa, o crescimento econômico menor prejudica o consumo da matéria-prima.

– A tendência ainda é de alta (nos preços). O consumo está quase igual à produção. Não há o que fazer – disse o economista Décio Pecequilo, em entrevista ao Agribusiness Online nesta quinta-feira, dia 10.

Décio Pecequilo afirmou ainda que é difícil medir a influência da atividade especulativa na formação dos preços da commodity no mercado internacional. O que resta aos investidores é acompanhar a evolução dos preços e se conformarem com a tendência de alta.