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 | 08/07/2008 17h49min

Dólar encerra o dia a R$ 1,6135, em alta de 0,78%

Moeda teve avanço nesta terça-feira após duas quedas consecutivas

O dólar fechou o dia em alta ante o real, após duas quedas consecutivas. Tanto o dólar comercial quanto o dólar negociado à vista na Bolsa de Mercadorias & Futuros terminaram a sessão com avanço de 0,78%, cotados a R$ 1,6135.

A alta da moeda refletiu em boa medida a demanda por recursos para remessas ao Exterior por parte de investidores estrangeiros que saíram da Bovespa. Além disso, o Banco Central (BC) estaria comprando nos leilões esta semana um volume maior de moeda ofertado por tesourarias de bancos locais e corretoras. 

— Se o BC não estivesse absorvendo essa oferta maior de moeda, a cotação do dólar poderia voltar a romper a marca de R$ 1,60, o que ainda não aconteceu nos fechamentos deste mês — observou um profissional.

Também pesou hoje a favor da apreciação do dólar no mercado brasileiro sua valorização nos mercado internacionais de moedas, em meio à queda de preço do petróleo.

Grande parte dos estrangeiros que venderam ações na Bovespa compraram dólares para remessas ao Exterior.

Essa movimentação reflete a cautela do mercado com o início da safra de balanços corporativos do segundo trimestre, com os problemas no setor financeiro e de crédito americano, com a pressão inflacionária e o desaquecimento da economia global, especialmente dos Estados Unidos, disse o operador José Carlos Amado, da Renascença Corretora.

A moeda americana também ganhou impulso adicional após o alerta do dirigente da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond, Jeffrey Lacker, para os riscos de se esperar demais para elevar os juros nos EUA diante da redução dos riscos de desaceleração econômica.

Para Lacker, embora a economia ainda enfrente riscos, as chances de uma desaceleração severa parecem ter diminuído.

Conforme esses riscos recuam, os formuladores de política devem considerar tirar alguns desses cortes recentes no juro, afirmou Lacker, especialmente com a inflação "inaceitavelmente alta".

Agência Estado
 
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