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 | 05/07/2008 10h10min

Governos de Brasil e Argentina devem se reunir neste mês para discutir Rodada Doha

Para os presidentes dos dois países, acordo na OMC não pode prejudicar interesses do Mercosul

Brasil e Argentina pretendem reduzir diferenças e facilitar as negociações da Rodada de Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC). Ainda neste mês, representantes dos dois governos devem se reunir, conforme ficou acertado entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Cristina Kirchner.

O assunto foi tratado pelos dois presidentes durante a Cúpula do Mercosul, realizada no início da semana, na cidade argentina de Tucumán. Na avaliação do presidente Lula, é preciso conversar com os argentinos, pois um acordo é importante para os interesses do Mercosul. Ele disse que é injusto chegar a um consenso que impeça o crescimento das economias dos países do bloco.

O Mercosul é considerado o responsável da vez pelas dificuldades em se chegar a um acordo comercial internacional na Rodada Doha. Mais protecionista que o Brasil, a Argentina resiste em abrir portas para produtos industrializados de países desenvolvidos. Esta é a principal moeda de troca para que as nações mais ricas abram o mercado para os produtos agrícolas das emergentes.

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, disse que é preciso pesar o quanto a região tem a ganhar e a perder com a Rodada Doha. Segundo ela, não se deve ter o que chama de clichês ideológicos nas negociações econômicas. Na avaliação de Cristina, é preciso analisar o que o acordo representa de vantagens, de trabalho e de qualidade de vida da população.

AGÊNCIA BRASIL
 
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