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Pesquisas indicam vitória de Sharon na eleição israelense

Levantamento indica que Likud terá problemas para formar coalizão

O Likud, partido do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, continua liderando as pesquisas de intenção de votos divulgadas neste segunda, dia 27, véspera da eleição geral no país. Os números, no entanto, mostram que a legenda poderá ter problemas para formar uma coalizão governista estável.

As pesquisas, publicadas pelos jornais Yedioth Ahronoth e Maariv, mostram o Likud elegendo 32 ou 33 deputados dentre os 120 do Parlamento. O Partido Trabalhista, maior adversário da legenda de direita, deve ficar com 18 ou 19 vagas. O partido Shinui, de centro, deve eleger 15 ou 16 parlamentares.

Em meio a notícias de que Sharon já preparava seu discurso de vitória, Israel proibiu as viagens na Cisjordânia e na Faixa de Gaza até quarta. Nesses territórios moram 3,5 milhões de palestinos.

O Estado judaico, atingido por vários atentados suicidas desde setembro de 2000, quando foi iniciado um levante palestino contra a ocupação israelense, afirmou que a medida havia sido tomada por motivos de segurança. Desde o começo da revolta, ao menos 1.802 palestinos e 698 israelenses foram mortos. Na noite de domingo, 12 palestinos morreram em um ataque israelense a Gaza realizado depois de foguetes terem sido disparados contra uma cidade do sul de Israel.

Sharon, 74, fez da segurança e da recusa em negociar a paz com os palestinos em meio aos conflitos seus principais temas de campanha. A violência fez com que muitos israelenses aderissem aos direitistas, fortalecendo o Likud e os ultranacionalistas.

No entanto, uma coalizão de governo integrada pela extrema direita colocaria Israel em rota de colisão com os EUA, defensores de que os palestinos interrompam a violência e adotem reformas para chegarem a formar um Estado.

Sharon voltou a pedir aos trabalhistas que participem de um governo de coalizão nacional. Mas o candidato do partido de oposição, Amram Mitzna, que defende o início imediato e incondicional de negociações com os palestinos, rejeitou mais uma vez o convite. As informações são da agência Reuters.

 
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