Com a queda superior ou próxima a 2% nesta quinta-feira das principais bolsas de valores mundiais, o dólar fechou em alta ante o real, após duas sessões consecutivas de baixa, e retomou o nível de R$ 1,60, perdido no fechamento da sessão de ontem.

Ao final dos negócios, o dólar comercial subiu 0,75%, cotado a R$ 1,603 no mercado interbancário de câmbio, na taxa máxima do dia. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista ganhou 0,70%, a R$ 1,602.

De acordo com operadores, a alta de hoje do dólar pode ser associada a um ajuste que "deve estar ligado ao comportamento (de baixa) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa)".

Às 16h30min (de Brasília), o índice Bovespa recuava 2,33%, a 64.316 pontos, após ceder 3,29%, a 63.689 pontos, na mínima do dia até o momento. No mesmo horário, o índice Dow Jones, nos Estados Unidos, recuava 2,49%.

Bolsas

No Exterior, uma somatória de más notícias pesou sobre os mercados acionários, levando as bolsas da Europa a fecharem nas mínimas do ano e as preocupações dos investidores com a saúde da economia dos Estados Unidos contaminaram os negócios em Wall Street.

Anúncios de importantes companhias norte-americanas de fracas perspectivas de lucros e avaliações negativas de um banco de investimento sobre o setor financeiro impactaram os negócios em Nova York.

Banco Central

Hoje, o Banco Central (BC) interveio no mercado de câmbio, com o anúncio do leilão de compra de dólares. A autoridade monetária pagou taxa de corte de R$ 1,5965 no leilão. De acordo com operadores, foram apresentadas oito propostas de seis bancos e uma foi aceita. As cotações teriam variado de R$ 1,5965 a R$ 1,598.