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 | 26/06/2008 11h31min

Ibovespa abre em baixa, em linha com mercado externo

Por volta das 10h15min (de Brasília), o Ibovespa caía 1,97%, a 64.556 pontos

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abriu em forte baixa nesta quinta-feira, replicando o nervosismo externo dos investidores com o sistema financeiro. Com menos de 10 minutos de pregão o índice Bovespa já apresentava queda próxima a 2%, abaixo dos 65 mil pontos. Por volta das 10h15min (de Brasília), o Ibovespa caía 1,97%, a 64.556 pontos. Na mínima do dia até o momento, o indicador cedeu 2,07%, a 64.490 pontos. O Ibovespa ainda não operou em alta hoje.

O nervosismo nos mercados externos é atribuído ao rebaixamento feito pelo banco de investimento Goldman Sachs em sua recomendação para as corretoras norte-americanas, mencionando que o ritmo de deterioração da indústria "parece ser bem pior" do que o estimado originalmente, segundo nota da instituição.

O Goldman Sachs colocou o banco Citigroup em sua lista de recomendação de venda e estima US$ 9 bilhões em baixas contábeis para a instituição financeira no segundo trimestre deste ano, além de prejuízo por ação de US$ 0,75, ante estimativa anterior de lucro de US$ 0,25.

Para o banco de investimento Merrill Lynch, o Goldman Sachs prevê baixa contábil de US$ 4,2 bilhões no segundo trimestre de 2008. O banco reduziu também sua recomendação para as ações da montadora norte-americana General Motors (GM).

Na Europa, a Bolsa de Londres caía 1,58% às 10h12, com o mercado refletindo a expectativa de que o Banco Central Europeu (BCE) eleve a taxa básica de juros na zona do euro (15 países europeus que compartilham a moeda) na reunião programada para a semana que vem visando combater a inflação.

Além disso, a notícia de que o banco belgo-holandês Fortis lançou hoje um plano para tentar impulsionar a solvência do banco em mais de 8 bilhões de euros (US$ 12,5 bilhões) no curto a médio prazos, por meio de um levantamento de capital de 1,5 bilhão de euros (US$ 2,3 bilhões) com emissão de novas ações, corte de dividendos e venda de ativos.

A queda forte nas bolsas internacionais é agravada ainda pela valorização das matérias-primas (commodities). O petróleo, que ontem teve um dia de alívio e fechou abaixo de US$ 135,00 o barril, volta a ganhar força hoje e sobe mais de 2% esta manhã, na faixa de US$ 138 o barril.

Ontem, a despeito da baixa dos preços do petróleo as ações de Petrobras subiram, impulsionadas por compras de investidores estrangeiros. A dúvida é qual será reação dos investidores hoje em relação aos papéis da estatal. Às 10h15, as ações ordinárias (ON) da estatal petrolífera caíam 1,26%, enquanto os papéis preferenciais (PN) recuavam 1,49%.

AE
 
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