| 11/06/2008 22h28min
Um dia depois da corregedoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) decidir investigar o presidente do tribunal, João Luiz Vargas, outras suspeitas de irregularidades na instituição foram apresentadas. São denúncias como uso irregular de veículos oficiais e emprego de parentes.
Na abertura da sessão desta tarde, um dos conselheiros questionou a forma como a corregedoria decidiu pela investigação do presidente. O conselheiro Aderbal Torres de Amorim também citou suspeitas levantadas contra o tribunal:
— A mim aflige ver esta corte acusada de burlar a constituição mediante a troca de cargos públicos e entre familiares de membros de um órgão com parentes de outro: "emprega a minha mulher que eu emprego o teu filho." — questionou Amorim.
Entre as irregularidades estariam o uso de carros oficiais por parentes, viagens de turismo com diárias pagas pelos cofres públicos. Também se disse chocado com acusações de que imóveis e equipamentos públicos estariam
sendo usados por instituições
privadas.
Surpreso com as declarações, o procurador-geral do Ministério Público Especial, Geraldo da Camino, decidiu apurar o caso.
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