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 | 11/06/2008 09h16min

Sem-terra e agricultores ocupam áreas no sul do Estado

Enquanto BM monitora os locais, grupo afirma que protesto será pacífico

Rodrigo Santos, de Rio Grande, e zerohora.com  |  rodrigo.santos@zerohora.com.br

Grupos ligados aos Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e dos Pequenos Agricultores (MPA) ocupam, desde as 7h, duas áreas da empresa Votorantim Celulose e Papel, no sul do Estado. Cerca de 200 pessoas estão na Fazenda Santa Maria, em Piratini, enquanto outras 150 estão próximo ao assentamento 15 de Outubro, em Herval, na divisa com Pedro Osório.

Incluindo mulheres e crianças, os grupos montam acampamento, com barracas e instalações para cozinhar nas duas áreas. Com faixas, cartazes e bandeiras eles protestam contra o avanço da monocultura do eucalipto e da acácia na zona sul gaúcha.

Os coordenadores dos grupos afirmam que o protesto será pacífico, e que não vão promover o corte de árvores nas duas propriedades. A Brigada Militar monitora a situação nos dois pontos.

Mendes não acredita em represália

Ontem uma área da empresa Bunge em Passo Fundo foi invadida por centenas de manifestantes da Via Campesina (que representa organizações do campo, entre elas o MST, e trabalhadores urbanos ligados à Assembléia Popular). Era o primeiro dia do coronel Paulo Roberto Mendes no comando-geral da Brigada Militar, considerado truculento por parte dos sindicalistas e do movimento estudantil.

Por telefone, Mendes conversou nesta manhã com a Rádio Gaúcha, enquanto se preparava para ir a Herval e Piratini. O comandante não acredita que as invasões sejam algum tipo de represália a sua indicação ao cargo:

— As ações fazem parte de um movimento nacional.

 
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