Notícias

 |  hmin

Produção cresce em 11 entre 12 regiões do país em novembro

Índice no Rio Grande do Sul cresceu 5%

Os índices regionais da produção industrial de novembro de 2002 cresceram em 11 das 12 regiões cobertas pela Pesquisa Industrial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cujos dados foram divulgados nesta sexta, dia 17. Na comparação com novembro de 2001, apenas o Estado de Santa Catarina não registrou aumento da produção. No Rio Grande do Sul, os bens de capital agrícola sustentaram o dinamismo da indúsrtria local, que teve no penúltimo mês do ano passado saldo positivo de 5%, a sexta melhor marca do Brasil.

Nacionalmente, os locais em queda na produção diminuíram de seis para cinco no indicador acumulado do ano. A boa performance da extrativa mineral (petróleo, gás e minério de ferro), juntamente com o desempenho favorável das exportações (celulose, produtos siderúrgicos, calçados, etc.) e da produção voltada para o setor agrícola (colhedeiras, tratores, fertilizantes, fungicidas), despontam como os principais fatores que vêm sustentando o crescimento da produção industrial. Nos índices mensais de novembro de 2002 também destacaram-se os combustíveis, principalmente álcool, no Nordeste, e gasolina, em Minas Gerais, e os caminhões e automóveis, puxando outros segmentos da cadeia produtiva, sobretudo no Paraná e em São Paulo.

Os resultados da produção industrial gaúcha, em novembro, foram positivos nos principais indicadores: 5% no mensal, 4,2% no acumulado do ano e 3,7% no dos últimos 12 meses. Os índices dos períodos acumulados confirmam que ao longo de 2002 o dinamismo apresentado pelo parque fabril gaúcho foi sustentado em grande parte por bens de capital agrícolas.

Em relação a novembro de 2001, oito dos 19 segmentos pesquisados aumentaram a produção. Entre eles, as principais influências positivas foram representadas por mecânica (19,6%), cuja produção foi beneficiada em grande parte devido às colhedeiras agrícolas, e metalúrgica (19,5%). Em contraposição, registrou-se as reduções de vestuário e calçados (-8,0%), produtos alimentares (-2,1%) e têxtil (-17,0%), que exerceram os principais impactos negativos na taxa geral.

De janeiro a novembro, a taxa de 4,2% foi a maior do ano. Entre os nove ramos em expansão, sobressaíram as contribuições de mecânica (19,7%) fumo (33,8%) e material de transporte (10,5%). Em contraste, vestuário e calçados (-5,9%) e mobiliário (-7,0%) responderam pelos principais impactos negativos.

Espírito Santo, com alta de 38,9%, Rio de Janeiro, com crescimento de 6,4%, Ceará (6,1%), Paraná (5,7%) e Minas Gerais lideram, è frente do Rio Grande do Sul, a lista dos Estados nos quais a produção industrial apresentou maior crescimento em novembro do ano passado. A taxa brasileira, atrás de todas essas, assinalou, no mesmo período, índice de 4,6%. Nas demais áreas, houve expansão na Bahia (4,2%), regiões Sul (4,0%) e Nordeste (4,0%), Pernambuco (3,2%), e São Paulo (1,4%). Santa Catarina assinalou queda de 3,5% na produção.


 
SHOPPING
  • Sem registros
Compare ofertas de produtos na Internet

Grupo RBS  Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br • Todos os direitos reservados.